sábado, 5 de novembro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
Ana Felix Garjan e seus projetos Universo das Artes e Diamente das Artes
**** Escritório de Arte Ana Felix Garjan ****
"A vida é arte ".
Esse meu espaço estará desenvolvendos os projetos 'Universo das Artes' e 'Diamante das Artes'.
Após um ano sem vir ao meu blog por diversos motivos de tempo e projetos dos Grupos Artforum Brasil, venho publicar mais uma pequena matéria nesse meu escritório virtual, pois hoje, 23 de outubro de 2011 é uma data especial, e por isso venho abrir mais uma janela, uma conexão, um elo com o mundo da arte;
A seguir, algumas fotos do meu escritório de arte e da Galeria Maison D'Art Ana Felix Garjan.
Por coincidência, hoje é o segundo e último dia do Salão ART SHOPPING, que acontece no Carrousel du Louvre, em Paris, onde participam alguns artistas plásticos e pintores brasileiros. Entre eles, a cara amiga Ana Luisa Kaminski, pintora e professora de arte, residente em Florianópolis. A ela e aos artistas participantes nossos aplausos e congratulações. Tenho divulgado as exposições de Ana Luisa, uma vez que ela foi convidada em outubro de 2008, a participar do projeto virtual Pavillion Artforum dos Artistas, nos meus perfis no Orkut, que representam projetos dos Grupos ARTFORUM Brasil.
Algumas fotos do meu escritório:
Brasil. 23 de outubro de 2011
Ana Felix Garjan
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Revista Planetária do Futuro
Universidade Plametária do Futuro:
sábado, 23 de outubro de 2010
Trilhas e Caminhos de Ana Felix Garjan, pensadora do futuro
Sou filha do Sol e de sua Luz.
Filhos do Sol
Sou também filha da Luz do Sol e do Universo!
Sou também filha da Luz do Sol e do Universo!
Vamos pesar sobre o aqui-agora do mundo, sobre os assuntos da paz da nossa humanidade! O que desejamos nós, seres sobre o hoje, o amanhã e o pós-futuro da humanidade? Onde estão aqueles heróis que foram destruídos pela coletividade que não consegue evoluir, mas que sabem destruir os melhores valores das pessoas do Bem?
Onde está a delicadeza da alma humana, os gestos e atitudes que anunciam a arquitetura do pensamento, a estética da alma, os bons sonhos do coração? Busco encontrar companheiros do Bem, da Arte e da Poesia, para falarmos sobre a arte da natureza e aquela arte mais bela que está no nosso universo interior!
Gostaria de conversar com os novos budas, com os discípulos de Dalai Lama e de OSHO! Eles nos tem dado grandes exemplos de Paz, nesse mundo tão contraditório e difícil, pois parece que há um vírus da infelicidade nesse mundo que quer e mata a felicidade! Porque as pessoas não desejam conquistar sua felicidade a cada novo segundo de suas vidas?
Já não basta somente o avanço das tecnologias e das ciências, se as pessoas não desenvolverem estudos e reflexões, para que possam alcançar seus mestrados e doutorados sobre a alma humana.
Um sol nos ilumina, queima e nos sinaliza outros mundos e estrelas..
Perceber, sentir, pensar, elaborar, saber perguntar e responder sobre a arte e os assuntos da minha alma e da alma humana ao meu redor, eis meu desafio diário! Sei que possuo mais de uma alma, mais de um coração. Por isso tornei-me, possivelmente, um ser humano com dupla cidadania. Não com dupla personalidade, mas sim com visão e introvisão, pois tenho constado que minha percepção e a minha sensibilidade me sinalizam circunstâncias maravilhosas e de de grandes possibilidades de tocar em alguns segredos da vida.
Por isso, a cada dia torno-me silenciosa e dialogo somente com pessoas que possuem algo a dizer em alto nível de comunicação, e com aquelas que possuem essa percepção, sensibilidade, e nova intuição. Apesar de ser uma mulher jovem, sou desde cedo uma
pessoa que pensa antes de falar, de escrever, de elaborar idéias.
Assim, vale a pena participarmos de grupo e redes de amigos que possuem critérios, que sejam pessoas éticas, antes de tudo, que sejam do Bem. Enfim, busco minha própria evolução espiritual em sintonia e sincronicidade com as estéticas e poéticas da alma.
Temos que aprender a sair das couraças que criaram ao nosso redor, e, principalmente, daquelas que nós próprios criamos e cultivamos ao nosso próprio redor, como o medo de cultivar a felicidade!
Saibamos dar voltas dentro de nós, de nossa consciência, até que possamos amadurecer nossas emoções, sentimentos, atitudes e sonhos, para estarmos em busca permanente maduros e aprendamos a sair das nossas próprias couraças. Estou em processo, constante, de conquistar minha liberdade e felicidade, através das minhas próprias asas e voar sobre montanhas e mares. Nós, humanos, às vezes damos voltas e mais voltas ao redor de nós mesmos, e não buscamos aprender a quebrar os círculos viciosos que aprisionam nosso e não nos deixam evoluir em nossos pensamentos, em nossos gestos e atitudes que sejam positivas para elas mesmas e para as pessoas ao seu redor.
Precisamos elevar nossa condição de seres simplesmente humanos para almas humanas perfumadas, em evolução, em busca das coisas belas e perfeitas que está no Centro do Universo, que é Deus, o Criador de todas as mais belas artes universais, cósmicas, terrenas e galácticas, pois todos nós somos feitos da mesma matéria divina de Deus e do universo que criou para sustentar todos os sistemas dos planetas, das estrelas, dos sóis, luas de outros universos ainda n]ao descobertos pelo homem. E essa condição nos coloca como seres filhos especiais de Deus, em todas as fantásticas regiões conhecidas e as mais remotas da face da terra.
Como as mulheres podem contribuir com a paz e a humanização da nossa sociedade humana e terrenas? Vamos reinventar a vida?
Sejamos como pássaros de longas asas que sabem plainar, e como leopardos que voam ao correrem...
Mulheres devem aprender a ser como pássaros que voam em busca de sua liberdade de pensamento, expressão, gestos, atitudes, de suas responsabilidades, direitos e deveres, diante da sociedade nas qual está inserida como participante, autora e espectadora!
Nós, mulheres somos a memória da humanidade. Temos as mais delicadas e sublimes missões, tanto aquelas mulheres que são mães verdadeiras, como aquelas que são verdadeiras e belas parceiras da nossa da humanidade no mundo.
Precisamos ter consciência do nosso mundo e universo particular, das nossas responsabilidades, direitos e deveres. Já não basta que sejamos somente filhas dos nossos pais, companheiras dos nossos homens, mães dos nossos filhos! A mulher é mais e dever ser muito mais que mulher somente! Deve ser além dessa condição humana e de gênero! Temos que ser companheiras da humanidade, de homens, mulheres, crianças e pessoas de todas as idades, em prol da construção de um Mundo Melhor, mais fraterno e feliz.
Devemos estar sintonizadas com a cultura do conhecimento.
O conhecimento é fundamental. A pesquisa, os estudos, as ciências e nossos trabalhos nos ajudam a buscar respostas e nos ensinam a fazermos novas perguntas a nós mesmas e às sociedades.
Temos que buscar mais espaços para o pensamento feminino, para a nossa sensibilidade, a arte e arquitetura do pensamento, para a nossa ecologia da alma e para a inteligência do nosso coração!Nós devemos estar em sintonia com as mais novas ideologias e culturas de Paz, de projetos humanistas e planetárias. Devemos ser aliadas das grandes causas da humanidade, da natureza, dos animais, do planeta, e principalmente, nas causas da evolução e fortaleza dos assuntos da alma e do espírito humano que vive em cada pessoa!
Há alguns anos busco meditar, estudar, pesquisar novas sínteses filosóficas entre o ocidente e o oriente, entre bíblias, evangelhos, dogmas, correntes científicas, religiosas, novos paradigmas e novos conceitos sobre a pessoa humana diante da imensidão do universo.
A cada novo dia me reconstruo uma nova mulher, uma pessoa em evolução, um ser humano melhor, mesmo com eu ainda tenha um mundo a descobrir que é e será, infinitamente, além do meu tempo. Muito tenho e vivenciar e a aprender sobre a delicada filosofia da essencialidade do Ser Humano.
Sou uma aprendiz, uma discípula de diversos mestres que respeito e admiro, através dos mais belos ensinamentos e das filosofias de alguns raros educadores humanos com quem tenho aprendido sobre as chaves e os códigos da nossa alma humana, como meus amados pais, irmãos e familiares com quem tenho a imensa honra e imensa felicidade de conviver e compartilhar experiências grandiosas!
Assim, sinto-me em novos caminhos e estradas para minha própria evolução, que certamente me levará à conquista da autoria da arte do meu viver mais profundo com a liberdade que me leva à minha própria crença e religião da felicidade. Mas por outro lado essa vida nas sociedade [e muito contraditória. Então busco me preparar para absorver as minhas novas e múltiplas inteligências mais sutis. Assim, espero que um dia não precise mais estar em contato com as contradições humanas das sociedades do mundo e dos sistemas que ainda não sabem dar respostas à maioria da humanidade sobre a justiça, a paz mundial e o amor universal a todos!
Busco fotografar janelas da minha alma, pintar novas portas que abram para novos portais da arte da vida: A arte e cultura evolutiva, são benéficas, pois as religiões e dogmas já não me bastam, pois eu não confio mais em seus representantes e nem seus seguidores!
Não sou uma pintora, não sou uma artista plástica, não só uma fotógrafa. Sou uma pessoa artista e seguidora de filosofias éticas da arte da vida, que faz pinturas, que fotografa a cor da natureza, as cores da alma, bem como componho odes e sinfonias com a música das pessoas que possuem doces sons em suas almas. Sou mais uma pessoa que ama a arte da natureza e do universo. Amo minha alma, amo a cor azul das pessoas.
E quem sabe um dia....
Seguimos os passos do hoje por causa do passado
e do futuro, por causa do novo amanhã.
e do futuro, por causa do novo amanhã.
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Filosofia, Cultura e Arte Humanista
http://www.lamaisondart-anagarjan.com.br/
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quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Homenagem à obra imortal do pintor mineiro Petrônio Bax
Homenagem à obra imortal do pintor Petrônio Bax
Hoje, dia 8 de setembro de 2010, foi aberta a importante exposição
"200 Faces de Jesus de Nazaré", com obras do pintor Petrônio Bax,
em Belo Horizonte -MG.
Divulgamos a imagem do convite
Arte sacra São Francisco de Asis, de Petrônio Bax
Auto retrato, de Petrônio Bax
Petrônio morreu aos 82 anos no dia 20 de novembro de 2009, em Belo Horizonte - Minas Gerais, e deixou um grande legado de arte, beleza e imortalidade.
Bax era filho de holandeses, tendo nascido na cidade de Carmópolis de Minas (MG).
Sua trajetória grandiosa foi uniciada desde cedo, e ainda aos 19 anos era autodidata. A partir de 1946, inicia em Belo Horizonte seus estudos no Instituto de Belas Artes. Teve formação em pintura e desenho e recebeu aulas do seu mestre, de quem se tornou dicípulo, o professor Alberto da Veiga Guignard.
Petrônio Bax teve suas obras expostas nas principais galerias do Brasil, nas décadas de 60 e 70, e recebeu prêmios e participou de dezenas de exposições em nosso país.
Ele foi um importante representante da abstração, a partir de suas formas orgânicas e naturais, em pinturas que revelavam sua inspiração que ia do real e do imaginário, e entre o conhecido e o imaginável.
Petrônio Bax se dedicou a pintar um belíssimo mundo submerso nas águas, através de ricas imagens de Jesus Cristo, por exemplo, rodeado por peixes, anjos, animais marinhos, paisagens qe pareciam sonhos, através de cores de matizes, tons e semitons que pareciam música e que revelavam simbolismos e encantamentos.
Sua obra está registrada e eternizada em sua bela obra, em catálogos e através do livro intitulado Bax.
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Síntese escrita por Ana Felix Garjan
(Pesquisa e imagens da internet).
Brasil, 08 de setembro de 2010
Universidade Planetária do Futuro
Departamento de Artes
Grupos Artforum Brasil XXI
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Ana Felix Garjan: sua sensibilidade, seu mundo, seu universo.
Meu mundo e universo fazem parte da minha arte humana e divina.
Todos nós somos filhos das estrelas e podemos descobrir um sol dentro de Nós! As arte e a poesia são janelas que nos ajudam a compreender a arte da vida. Cabe a cada um criar sua obra prima.
Anunciamos a Campanha internacional Outubro Rosa.
Poster com imagem da pintura da artista plástica
Ana Felix Garjan, na Campanha Outubro Rosa.
Grupos ARTFORUM Brasil XXI
Pintura Olho do Mundo e um olhar....
Ana Felix Garjan
Brasil, 08 de setembro de 2010
Ana Felix Garjan
Socióloga, poetisa, escritora, artista plástica.
Links Artforum Brasil XXI:
http://revistaartforumcultural.blogspot.com/
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Projeto Expedições Culturais - Grupos Artforum Brasil XXI
Projeto por Ana Felix Garjan
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quarta-feira, 23 de junho de 2010
Relações entre Arte, Artista e Grande Público
RELAÇÕES ARTE, ARTISTA, GRANDE PÚBLICO E CRÍTICO SOCIAL.
Reflexões sobre Arte,
Professora Doutora Maria Inês Hamann Peixoto
A educação como fenômeno exclusivo, como característica propriamente humana, constitui a criação social de uma segunda natureza, esta de ordem social, no/pelo homem, dado que a primeira lhe é conferida pelo simples fato de ter nascido de seres humanos. No entanto, nascer humano não garante ao homem que ele assim se torne. Afinal, segundo MANACORDA, o papel da educação como processo de hominização, é de tornar realidade histórica, datada, o que figura, de início, como possibilidade, ou seja, de dotar o homem concreto “de um desenvolvimento completo, multilateral, em todos os sentidos das faculdades e das forças produtivas, das necessidades e da capacidade de satisfazê-las”.
Dando continuidade a essa reflexão, OMINILATERALIDADE é a chegada histórica do homem a uma totalidade de capacidades e, por conseguinte, a uma totalidade de consumo de satisfações, sobretudo, a satisfação dos bens/necessidades espirituais, além das materiais dos quais o trabalhador tem sido excluído em consequencia da divisão de trabalho. Daí pensarmos e concordarmos com alguns autores, que o homem omnilateral, completamente desenvolvido é a grande meta da educação. Porém, na sociedade de classes, desenhada pela desigualdade e na exclusão social, essa meta não é posta, concretamente, a todos os indivíduos.
Para lembrar SAVIANNI, o contexto da ciência, técnica, tecnologia, da ética, da arte e também da religião, estabelecido historicamente, compõe o mundo da cultura, construído pelo homem no processo de produção de sua existência. Nesse contexto cultural, todos concordamos, naturalmente, que a educação se desenvolve abarcando a produção de idéias, conceitos, valores, símbolos, hábitos, atitudes e habilidades.
Mas, o que eu senti, mesmo antes de idealizar “UMA INSTALAÇÃO DE ARTE EM CONSTRUÇÃO”? QUE DESEJO, QUE PAIXÃO, QUE OLHAR me levaram a isso? As mãos que tocam com o olhar e/ou com as mãos, a obra de arte, o objeto artístico se transformam em obra de arte coletiva e diálogo com o público.
Portanto, concluo, mais uma vez, que um certo desejo de justiça social e de paz, de amor e prosperidade está cada vez mais intimamente cristalizado no DNA dos seres humanos e do homem concreto. Compartilhar desejos de justiça social e paz, através da arte e das expressões culturais, fortifica a prática científica e ajuda na construção da arte contemporânea conceitual, da arte social e da arte-educação, enquanto instrumento de religare, na perspectiva da superação/transformação da sociedade.
Segundo CANCLINI, a arte é vista em três níveis: A Arte Elitista, a arte para as massas e a arte popular. A arte aqui proposta tem uma conotação singular. É uma arte simples, verdadeira, honesta e de grande significado. Pretende marcar nesse encontro de Assistentes Sociais uma proposta de humanização e libertação do homem, através da aproximação daquele que produz com aquele que consome, sendo estes, como partícipes de um mesmo e único processo vital.
Aqui me refiro à arte como forma de conhecimento, ou seja, a arte como verdade. Essa posição lê-se nos clássicos confirmando as relações complexas e às vezes contraditórias da arte em relação à sua natureza ideológica. A “arte como forma de conhecimento” diz respeito à aproximação da arte à realidade, ou seja: o artista se aproxima da realidade a fim de captar suas características essenciais afim de refleti-la, mas sem dissociar o reflexo artístico de sua posição diante do real, isto é, do seu conteúdo ideológico. Neste sentido, a arte é um meio de conhecimento.
A forma de aproximação da arte à realidade não deve chegar a se transformar em falso realismo. Segundo VASQUEZ, a arte só pode ser conhecimento-conhecimento específico de uma realidade específica; o homem como um todo único, vivo e concreto - transformando a realidade exterior, partindo dela para fazer surgir uma nova realidade ou obra de arte. O conhecer artístico é fruto de um fazer; o artista não converte a arte em meio de conhecimento copiando a realidade, mas construindo outra nova. A arte só é conhecimento na medida em que é criação. Tão somente assim pode servir à verdade e descobrir aspectos essenciais da realidade humana. Assim, a arte vai do concreto real ao concreto artístico para então retornar ao concreto real, já agora enriquecido pela reflexão/criação artística.
Concluindo nosso ensaio: criar é fazer existir algo inédito, um objeto novo e singular que, ao mesmo tempo expressa o sujeito criador e o transcende enquanto portador de um conteúdo de cunho social e histórico e enquanto objeto concreto, uma nova realidade.
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Reflexões sobre Arte,
Professora Doutora Maria Inês Hamann Peixoto
A educação como fenômeno exclusivo, como característica propriamente humana, constitui a criação social de uma segunda natureza, esta de ordem social, no/pelo homem, dado que a primeira lhe é conferida pelo simples fato de ter nascido de seres humanos. No entanto, nascer humano não garante ao homem que ele assim se torne. Afinal, segundo MANACORDA, o papel da educação como processo de hominização, é de tornar realidade histórica, datada, o que figura, de início, como possibilidade, ou seja, de dotar o homem concreto “de um desenvolvimento completo, multilateral, em todos os sentidos das faculdades e das forças produtivas, das necessidades e da capacidade de satisfazê-las”.
Dando continuidade a essa reflexão, OMINILATERALIDADE é a chegada histórica do homem a uma totalidade de capacidades e, por conseguinte, a uma totalidade de consumo de satisfações, sobretudo, a satisfação dos bens/necessidades espirituais, além das materiais dos quais o trabalhador tem sido excluído em consequencia da divisão de trabalho. Daí pensarmos e concordarmos com alguns autores, que o homem omnilateral, completamente desenvolvido é a grande meta da educação. Porém, na sociedade de classes, desenhada pela desigualdade e na exclusão social, essa meta não é posta, concretamente, a todos os indivíduos.
Para lembrar SAVIANNI, o contexto da ciência, técnica, tecnologia, da ética, da arte e também da religião, estabelecido historicamente, compõe o mundo da cultura, construído pelo homem no processo de produção de sua existência. Nesse contexto cultural, todos concordamos, naturalmente, que a educação se desenvolve abarcando a produção de idéias, conceitos, valores, símbolos, hábitos, atitudes e habilidades.
Mas, o que eu senti, mesmo antes de idealizar “UMA INSTALAÇÃO DE ARTE EM CONSTRUÇÃO”? QUE DESEJO, QUE PAIXÃO, QUE OLHAR me levaram a isso? As mãos que tocam com o olhar e/ou com as mãos, a obra de arte, o objeto artístico se transformam em obra de arte coletiva e diálogo com o público.
Portanto, concluo, mais uma vez, que um certo desejo de justiça social e de paz, de amor e prosperidade está cada vez mais intimamente cristalizado no DNA dos seres humanos e do homem concreto. Compartilhar desejos de justiça social e paz, através da arte e das expressões culturais, fortifica a prática científica e ajuda na construção da arte contemporânea conceitual, da arte social e da arte-educação, enquanto instrumento de religare, na perspectiva da superação/transformação da sociedade.
Segundo CANCLINI, a arte é vista em três níveis: A Arte Elitista, a arte para as massas e a arte popular. A arte aqui proposta tem uma conotação singular. É uma arte simples, verdadeira, honesta e de grande significado. Pretende marcar nesse encontro de Assistentes Sociais uma proposta de humanização e libertação do homem, através da aproximação daquele que produz com aquele que consome, sendo estes, como partícipes de um mesmo e único processo vital.
Aqui me refiro à arte como forma de conhecimento, ou seja, a arte como verdade. Essa posição lê-se nos clássicos confirmando as relações complexas e às vezes contraditórias da arte em relação à sua natureza ideológica. A “arte como forma de conhecimento” diz respeito à aproximação da arte à realidade, ou seja: o artista se aproxima da realidade a fim de captar suas características essenciais afim de refleti-la, mas sem dissociar o reflexo artístico de sua posição diante do real, isto é, do seu conteúdo ideológico. Neste sentido, a arte é um meio de conhecimento.
A forma de aproximação da arte à realidade não deve chegar a se transformar em falso realismo. Segundo VASQUEZ, a arte só pode ser conhecimento-conhecimento específico de uma realidade específica; o homem como um todo único, vivo e concreto - transformando a realidade exterior, partindo dela para fazer surgir uma nova realidade ou obra de arte. O conhecer artístico é fruto de um fazer; o artista não converte a arte em meio de conhecimento copiando a realidade, mas construindo outra nova. A arte só é conhecimento na medida em que é criação. Tão somente assim pode servir à verdade e descobrir aspectos essenciais da realidade humana. Assim, a arte vai do concreto real ao concreto artístico para então retornar ao concreto real, já agora enriquecido pela reflexão/criação artística.
Concluindo nosso ensaio: criar é fazer existir algo inédito, um objeto novo e singular que, ao mesmo tempo expressa o sujeito criador e o transcende enquanto portador de um conteúdo de cunho social e histórico e enquanto objeto concreto, uma nova realidade.
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ESTAÇÃO DO FUTURO
Brasil, 23 de junho de 2010
Ana Felix Garjan
Departamento de Artes, Cultura, Literatura e Projetos Especiais
Universidade Planetária do Futuro - Grupos Artforum Brasil XXI
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Somos Todos Precursores do Futuro que não tem ponto final
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Somos Todos Precursores do Futuro que não tem ponto final
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